12/05/2009
A solução de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) da IMA, que possibilita a digitalização e a visualização de documentos feitos em papel no computador, despertou o interesse de técnicos da Prefeitura de Uberaba – MG. Foi para conhecer mais aprofundadamente como funciona esta solução que o secretário de Administração, Rômulo Figueiredo, e o presidente da Codiub, a Companhia de Desenvolvimento de Informática do município mineiro, Fernando Villas Boas, visitaram a IMA nesta terça-feira, 12 de maio.
A implantação de um sistema de GED é uma das prioridades do Governo de Uberaba dentro de seu programa de modernização administrativa. “Gostei muito do que vi. Dá para perceber que a implantação de um birô de digitalização não é esse mistério todo. Espero que possamos realizar um acordo de cooperação e levar os resultados desta tecnologia para a Administração Pública de Uberaba”, avaliou Figueiredo. De acordo com ele, a área de RH da Prefeitura é uma candidata a participar de um projeto piloto. “Temos necessidade urgente de melhorar a gestão documental nesta área”, explicou.
A visita dos técnicos de Uberaba ocorre exatamente em um momento em que a IMA está mudando o seu foco de atuação. Em vez de adotar uma postura comercial agressiva, com ocorreu no passado recente, a empresa passa, agora, a apostar em um modelo mais cooperativo.
Neste novo modelo, os resultados das ações da empresa deixam de ser contabilizados apenas com critérios financeiros e passam a levar em conta, também, os benefícios que a transferência de tecnologia trazem aos cidadãos, seja em Campinas ou em outros municípios. Mas, isso sem prejudicar a principal missão da empresa, que é atender plenamente às necessidades da Prefeitura de Campinas na área tecnológica, oferecendo serviços a baixos custos e com alto valor agregado.
Este modelo possui a vantagem de garantir que o município interessado terá o domínio total sobre a tecnologia e, desta forma, poderá atuar como vetor de distribuição para outras cidades que também necessitem dela.
“Acho muito interessante essa lógica cooperativa, pois viabiliza o compartilhamento das soluções entre os diversos órgãos públicos. Ao mesmo tempo em que, ao não seguir a lógica estritamente comercial, facilita o acesso ao conhecimento tecnológico aos poderes públicos, geralmente carentes de recursos para investimento. È um modelo que, no entanto, aumenta a responsabilidade de quem está interessado em adquirir a solução. Isto acontece porque, não estamos comprando um produto, mas assumindo o compromisso de compartilhar o conhecimento em benefício do cidadão”, afirmou Villas Boas.