02/05/2011
A presidência da IMA reforçou a equipe de gestores da empresa para a implantação do SIG-Camp (Sistema de Geoprocessamento de Campinas). Desde esta segunda-feira, 02/05, o professor e pesquisador Nelson de Jesus Parada passa a assessorar o presidente das empresa, Pedro Jaime Ziller, nas questões referentes ao projeto.
Ele será meu braço direito e responsável por integrar as várias áreas da IMA no processo de absorção da tecnologia do SIG-Camp, afirmou Ziller ao apresentar o novo assessor a uma equipe de gerentes e profissionais da empresa que participava de uma reunião.
Formado em Engenharia eletrônica pelo ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), com mestrado na mesma instituição e doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology, Parada tem uma larga experiência em institutos de pesquisa e instituições de Ensino do País.
Ele foi professor titular de Física na Unicamp, e o primeiro pró-reitor de pós-graduação da universidade. Foi diretor geral do INPE (Instituto Espacial de Pesquisas Espaciais) e diretor-administrativo da Embraer. Também foi gestor na Embrapa e diretor-presidente da Fapesp. No governo José Sarney, ocupou os cargos de secretário de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Industrial.
Nos últimos quatro anos, assessorou a Sanasa no desenvolvimento conjunto com o CPqD do SIG-Camp. Com a determinação do prefeito Hélio de Oliveira Santos de que a IMA assumisse a coordenação do programa em Campinas, Parada foi contrato pela IMA para dar continuidade ao trabalho que já desenvolvia junto à empresa de saneamento do Município.
Desafios
De acordo com ele, existem dois desafios a serem superados nesse momento. O primeiro é fazer a transferência de toda a tecnologia que envolve o SIG-Camp para a IMA. O sistema foi desenvolvido pelo CPqD. Agora, a IMA precisa absorver esta tecnologia para fazer as correções e adaptações que sejam necessárias à sua implantação e disponibilização para o uso de todos os órgãos da Prefeitura, explicou.
O segundo desafio é realizar a atualização de todos os bancos de dados que fornecem informações ao sistema, permitindo que ele seja alimentado e utilizado em tempo real, com dados confiáveis e precisos.
O geoprocessamento permite associar dados diversos a mapas, cartas topográficas ou plantas, possibilitando, por exemplo, a realização de um cadastro digital com a delimitação de todos os lotes e edificações do município e, sobre esta base, visualizar dados sobre a incidência de doenças, evasão escolar, linhas de transporte público, de transmissão de energia, água ou esgotamento sanitário, entre uma infinidade de outras informações.
Segundo Parada, outros municípios do Brasil já contam com sistemas semelhantes, mas ele ressalta que o de Campinas tem características únicas, pois pretende possibilitar a associação de todas as bases de dados, permitindo visualizar nos mapas as mais diversas informações sobre o Município.
