IMA defende papel estratégico do PNBL

02/06/2011

O recente anúncio de mudanças na Telebrás, tendo como pano de fundo diferentes estratégias para a maneira como vem sendo conduzida a implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL),  não irá alterar a parceria acertada entre a estatal e a Informática de Municípios Associados S/A (IMA) para adoção do programa em Campinas. Esta é a avaliação do presidente da IMA, Pedro Jaime Ziller, que é engenheiro e foi secretário-executivo do Ministério das Comunicações, além de pesidente e  conselheiro da Agência Nacional de Telecomunciações (Anatel).

A IMA foi a primeira instituição a firmar um termo de cooperação com a Telebrás para implantação do PNBL em um município brasileiro, em novembro de 2010.

“É certo que a gestão de Rogério Santanna no comando da Telebrás foi exitosa. Em um ano de trabalho à frente da empresa, ele conseguiu reestruturá-la e dar corpo ao PNBL, um projeto de grande importância estratégica para ao país, com potencial de democratizar o acesso à informação, conectando milhões de pessoas que vivem hoje em municípios digitalmente mudos aos benefícios que a Internet proporciona. Desejo muito sucesso em seus novos desafios”, avalia Ziller.

De acordo com ele, a substituição de Santana por Caio Bonilha na presidência da Telebrás é um indicativo de que esta visão estratégica com relação ao PNBL deve prevalecer. “Bonilha já estava assessorando Santanna na Telebrás e teve papel importante na reestruturação econômica da estatal. Tem experiência e competência técnica para a missão”, diz.

O PNBL tem o objetivo de massificar, até 2014, a oferta de acessos banda larga e promover o crescimento da capacidade da infraestrutura de telecomunicações do país. Com isso, ele deve acelerar a entrada da população na moderna Sociedade da Informação, promovendo maior difusão das aplicações de Governo Eletrônico e facilitando aos cidadãos o uso dos serviços do Estado.

Uma das atribuições da Telebrás que será cumprida a partir da implantação do PNBL é o provimento de conectividade a todos os órgãos federais alocados nos municípios incluídos no Programa. A Telebrás providencia o back-bone (espinha dorsal da rede) e o back-haul (a conexão desta espinha dorsal com provedores locais).

Para implantar a chamada “última milha” (a conexão do back-haul com o usuário final), a Telebrás  irá contratar empresas locais. “Esse é o papel da IMA no que diz respeito à Campinas”, destaca Ziller.

“O Termo de Cooperação Técnica que assinamos com a Telebrás prevê o intercâmbio de conhecimento e a troca de informações, além da integração e compartilhamento de infraestrutura de telecomunicações, visando a otimização do uso destes recursos na implantação do Programa. As mudanças na Telebrás não alteram o que já havia sido acertado com esse objetivo”, conclui.

 

 

 

 

 

 

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