04/05/2012
Internet mais rápida com custos mais baixos para a Região Metropolitana é o que promete a ampliação do Ponto de Troca de Tráfego (PTT) de Campinas, que passa a contar, desde hoje, com uma nova estrutura de interconexão, chamada de PIX IMA.
A entrega oficial dos equipamentos e da estrutura física que fazem parte do PIX IMA ocorreu nesta sexta-feira, no Paço Municipal, com a presença do Prefeito Pedro Serafim, do presidente do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), Demi Getschko, do presidente da Informática de Municípios Associados S/A (IMA), Pedro Jaime Ziller, do diretor técnico da Fasternet, Israel Neto, e do gestor da Rede Comep, que reúne universidades e centros de pesquisa da região, Gustavo Carvalho.
Um (PTT) tem o objetivo de ajudar os participantes da Internet a estabelecer a troca de tráfego de informações entre si, com redução de despesas e maior qualidade de conexão. Eles possuem um ou mais pontos de interconexão, que são chamados PIX. No caso do PTT de Campinas, há dois PIX, um localizado no Centro Comercial Conceição, no escritório da empresa Fasternet, e, agora, o PIX IMA, localizado no subsolo do Paço Municipal.
A implantação do PIX IMA foi possível a partir de uma parceria entre a Prefeitura de Campinas, a IMA, o CGI, através de seu braço executivo, chamado Nic.br, e a empresa Fasternet. Foram instalados equipamentos e cabos de fibra ótica interligando os dois pontos.
“Estamos criando uma nova fronteira no nosso Município, uma fronteira virtual, que facilitará a interligação de redes de pesquisa e ensino, contribuirá para fomentar o desenvolvimento industrial no setor de tecnologia da Informação e comunicação e, acima de tudo, garantirá uma Internet com mais qualidade e menor preço para os cidadãos de Campinas”, disse o prefeito Pedro Serafim.
Ele destacou que a inciativa de criar o PIX IMA se insere em um projeto mais amplo da Prefeitura de Campinas, que pretende massificar o uso da Internet entre a população. “O acesso à informação é fundamental para o desenvolvimento da Educação e da Cidadania e a Prefeitura está criando condições para que, cada vez mais, a Internet seja um instrumento da democracia no nosso município”.
O presidente da IMA, por sua vez, explicou que, ao permitir a troca de informações entre todos os provedores e instituições que estejam conectados no PTT, a informação chega mais rápido aos destinatários. “Sem o PTT local, a informação contida em um e-mail enviado pela Prefeitura para um cidadão, teria que ir até São Paulo e voltar para chegar ao destinatário. Agora, se o provedor deste destinatário, estiver ligado ao PTT, o e-mail vai fazer um percurso menor. Por isso o aumento de qualidade e a redução de custos”, exemplificou.
De acordo com Ziller, a diminuição nos custos permitirá a ampliação do programa Campinas Digital, beneficiando a população do município. “Pagando menos pelo tráfego, temos condições de investir mais na implantação de acesso gratuito à internet e áreas públicas de Campinas, como praças, escolas e centros de saúde, nos moldes do que já acontece no Centro de Convivência Cultural e no Paço Municipal.”
Já o representante do CGI, destacou que o PTT é como uma “bola de neve”, destacando que quanto mais provedores e entidades se conectam a ele, mais interessante fica para os outros se conectarem. “Quanto mais gente utilizando o PTT maiores são as chances de redução de custos para seus participantes, pois um maior volume de tráfego será trocado através dele”, disse.
Getschko informou que, hoje, existem 20 Pontos de Troca de Trafego instalados no Brasil, a maioria nas capitais. No Estado de São Paulo, além do PTTMetro Campinas, há um na capital, um em São José dos Campos e um em Americana.