Informatização melhora cadastro em CS

30/05/2012

 

Os impactos da informatização nas unidades de saúde de Campinas estão contribuindo para melhorar cada vez mais a gestão do Sistema Único de Saúde do município. Um destes efeitos benéficos pode ser visto no Centro de Saúde Santo Antônio, localizado no Parque Vista Alegre, Região Sudoeste da cidade.

Os agentes de saúde da unidade estão aproveitando os recursos dos sistemas implantados pela IMA para organizar os prontuários de todos os usuários que estão cadastrados no Santo Antônio.

Tanto o Siga-Saúde, software que está automatizando o atendimento na área em Campinas, quanto do DIM, sistema que controla a distribuição de medicamentos nos Centros de Saúde, estão contribuindo bastante para esta tarefa.

Os profissionais do Centro estão realizando uma triagem nos prontuários. Os documentos  pertencentes aos pacientes que não tenham passado pela unidade desde 2007 são separados. “Geralmente são prontuários inativos, de pessoas que mudaram do bairro ou até mesmo de cidade ou Estado. Os prontuários contêm informações importantes sobre a saúde dessas pessoas, mas nesse caso ficam aqui sem uso”, explica a agente de Saúde Valdirene de Jesus dos Santos.

Depois de localizados e separados, os nomes dos pacientes a quem pertencem esses prontuários são pesquisados no Siga-Saúde ou no DIM. Se as famílias não são localizadas no sistema, significa que não estão utilizando os serviços do SUS no município. Se forem localizadas, é possível saber se ainda moram nas imediações do Santo Antônio ou mudaram-se para a área de abrangência de outra unidade de saúde. “Se o prontuário pertencer a pacientes que se mudaram, buscamos checar, através de um telefone ou outro meio, e, confirmada a mudança de endereço, encaminhamos a pasta com os documentos para a unidade onde estão sendo atendidos”, revela Jacqueline Rufino Marins, também agente de saúde.

Jacqueline destaca que os prontuários contêm a história da saúde das pessoas e que é muito importante que as unidades que estão atendendo estes pacientes tenham acesso a essa informação.

Quando o sistema indica que a pessoa continua morando na área de atuação do Santo Antônio, os agentes de saúde fazem uma visita domiciliar para saber porque a pessoa não tem passado pela unidade.

Quanto aos prontuários de pacientes que não são localizados, estes serão digitalizados para eventuais consultas futuras.
De acordo com a coordenadora da Unidade, Denise Cury, a expectativa é de que, ao final do trabalho cerca de 2 mil prontuários sejam transferidos para outras unidades e outros dois mil sejam digitalizados.

“O nosso acervo é muito maior do que a nossa população. Temos aproximadamente 30 mil prontuários para 15 mil usuários”, conta Denise, que ressalta a importância da utilização de instrumentos de informática para melhorar a qualidade desse cadastro.

Além, de permitir que a informação chegue de fato aos profissionais de saúde que atenderão estes paciente, a coordenadora cita outra vantagem deste procedimento: a liberação de espaço na recepção da unidade. “Esta é a grande novidade, a possibilidade de digitalização dos prontuários, que diminui a dependência com relação ao documento físico e permite a melhor utilização dos espaços do nosso Centro”. 

 

 

 

 

 

 

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