04/03/2008
O Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura de Campinas passa a contar com uma nova ferramenta para gerenciar a coleta de lixo no município. Trata-se do Sistema de Pesagem de Resíduos, que já existia há alguns anos, mas não estava em operação devido a diversas mudanças ocorridas no setor. Este sistema, recentemente, recebeu um upgrade da IMA e, agora, permite maior transparência, evita fraudes e facilita a operação de todo o serviço.
Na prática, o sistema controla os veículos coletores que entram e saem da balança eletrônica do Aterro Sanitário de Campinas. Ele permite também calcular a quantidade de resíduos por categoria (lixo orgânico, hospitalar, industrial, seletivo, restos de feiras ou podas de árvore, por exemplo). À coleta de cada tipo de lixo corresponde um valor contratual entre a Prefeitura e a concessionária responsável pelo serviço, daí a importância em se controlar adequadamente a quantidade recolhida em cada uma das categorias.
Ao chegar no Aterro Sanitário, o caminhão é identificado pelo operador do sistema, que registra a placa ou número do prefixo, informa a categoria do lixo e qual a região em que foi recolhido. Simultaneamente, a balança eletrônica se comunica com o sistema, registrando o peso do material.
O sistema também monitora a geração do substrato (adubo) gerado a partir do lixo recolhido e utilizado pelo Departamento de Parques e Jardins nas praças e áreas verdes de Campinas.
O sucesso do sistema animou o DLU a incrementá-lo ainda mais. Em breve, ele contará também com a identificação automática dos caminhões, através da utilização de transponders e tecnologia RFId (Radio Frequency Identification),nos moldes utilizados pelo sistema Sem Parar nos pedágios rodoviários. A implantação desta tecnologia ficará a cargo da Concessionária da coleta, enquanto que a IMA terá a missão de integrar os sistemas, desenvolvendo software e fornecendo a infra-estrutura de redes e servidores. Este será o único sistema do gênero em operação no Brasil desenvolvido por uma empresa pública. Em Guarujá já opera um sistema privado.
