25/05/2009
O fortalecimento de um modelo para a disseminação de tecnologia da informação entre organismos governamentais baseado em relações cooperativas e a ampliação da presença da empresa nas políticas públicas voltadas para o setor no município de Campinas são os principais objetivos estratégicos da nova direção da IMA.
As mudanças complementam a trajetória de crescimento e busca de qualificação que marcaram a história recente da empresa de economia mista ligada à Prefeitura de Campinas.
O presidente da empresa, Pedro Ziller, engenheiro e ex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quer que todo o processo de crescimento e amadurecimento da empresa se reverta em melhorias efetivas para a Administração Municipal.
“Nos últimos anos, a IMA investiu na melhoria de seus processos e da qualidade de seus serviços. Agora, todos os esforços devem estar direcionados para que estes avanços permitam que Campinas possa dar um salto de qualidade no uso da tecnologia em benefício do cidadão”, avalia.
Para Ziller, o enfoque da empresa na busca de novos clientes trouxe consequências muito positivas, que resultaram na busca de certificação e qualificação do seu quadro profissional. Por outro lado, a excessiva ênfase comercial acabou drenando energia e recursos da principais função da IMA: atender plenamente às necessidades da Prefeitura de Campinas na área tecnológica, oferecendo serviços a baixos custos e com alto valor agregado.
“Vamos buscar o equilíbrio entre os dois modelos, pois temos o maior interesse em compartilhar soluções tecnológicas desenvolvidas para Campinas com outros organismos públicos no Brasil e mesmo no Exterior, desde que este movimento não afete em nada o atendimento à Administração Municipal de nossa cidade”, disse.
Esta correção na rota que a empresa estava seguindo até agora vai produzir também novas relações com outras prefeituras e instituições que eventualmente estejam interessadas em utilizar os sistemas desenvolvidos pela IMA.
A partir de agora, a IMA vai estudar criteriosamente os mercados públicos e traçar estratégias para o desenvolvimento e a gestão cooperada , tendo como base o uso de metodologias e ferramentas adequadas.
“Não queremos que o intercâmbio das soluções tecnológicas seja orientado unicamente por critérios comerciais. Vamos investir no fortalecimento de um modelo cooperativo, no qual possamos transferir e absorver conhecimento de maneira a disseminarmos o máximo possível o uso de tecnologia para a melhoria da gestão pública, garantindo a otimização de custos e a qualidade do serviço”, ressaltou Marcelo Pimenta, diretor técnico da IMA.
De acordo com Pimenta, que também é engenheiro, foi diretor da Prodabel, empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte, e superintende da Anatel, o modelo cooperativo deve basear-se na soma de esforços durante a transferência ou o desenvolvimento de tecnologias. “Se, eventualmente, uma prefeitura estiver interessada em um dos sistemas desenvolvidos pela IMA, em vez de investirmos recursos na formação de equipes para implantar este sistema em uma destas prefeitura, ela pode mandar técnicos que absorvam a tecnologia e que realizem a implantação em seu município”, explica.
Este modelo possui a vantagem de garantir que o município interessado terá o domínio total sobre a tecnologia e, desta forma, poderá atuar como vetor de distribuição para outras cidades que também necessitem dela. “Melhoria e novos desenvolvimentos feitos por eles, também poderão ser aproveitadas para o aperfeiçoamento das versões que utilizamos aqui”, conclui Pimenta.